A saúde da família está no primeiro nível de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada uma estratégia primordial para a organização e o fortalecimento da atenção básica. A partir do acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada, são desenvolvidas ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes.
Para efetivar essas ações, é necessário o trabalho de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde, formadas por: médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico de higiene dental.
As equipes de saúde da família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a co-responsabilidade dos profissionais com os usuários e a comunidade, com o desafio de ampliar as fronteiras de atuação e resolubilidade da atenção. Além disso, tem como estratégia de trabalho: conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável, por meio de cadastramento e diagnóstico de suas características sociais, demográficas e epidemiológicas; identificar os principais problemas de saúde e situações de risco às quais a população que ela atende está exposta; e prestar assistência integral, organizando o fluxo de encaminhamento para os demais níveis de atendimento, quando se fizer necessário.
Radis destaca o papel dos médicos de família e comunidade para atenção básica, com atuação focada na resolutividade e no cuidado. Leia mais
Nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde acaba com a obrigatoriedade de as equipes multidisciplinares estarem vinculadas ao modelo do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica. Leia mais na revista Radis
Matéria do Observatório de Análise Política em Saúde aponta aumento da mortalidade infantil no Brasil como consequência da Emenda Constitucional 95, que estabelece o congelamento de investimentos em saúde
Acesse a Revista Brasileira de Saúde da Família, produzida pelo Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, com relatos premiados na IV Mostra Brasileira de Saúde da Família (2014)
Em artigo na Carta Capital, o médico Drauzio Varella analisa os 30 anos do SUS, descrevendo o sistema como uma revolução e que nenhum país com mais de 100 milhões de habitantes ousou oferecer saúde gratuita
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) se mobilizam e levam Ministério da Saúde a revogar portarias que tornavam opção do gestor a presença do ACS na equipe da Estratégia de Saúde da Família
Nem sempre os saberes populares são acolhidos pelas equipes de saúde da família, conclui estudo