O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população.
Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.
As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Leia o artigo “Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores”, de Carlos Henrique Assunção Paiva e Luiz Antonio Teixeira (COC/Fiocruz), apresentando uma historiografia do SUS
Cebes preparou série de livros com temas fundamentais para Reforma Sanitária, além de videoaulas do projeto Formação em Cidadania pela saúde. Leia
Livro 'Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história' apresenta o percurso da sociedade brasileira na busca por melhores condições de saúde desde o Brasil colonial
A Biblioteca Virtual Sergio Arouca reúne uma série de textos e documentos referentes ao médico sanitarista. No site, há uma seção dedicada à reforma sanitária
O livro "Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica" (Ed. Fiocruz), de Jairnilson Paim, está disponível na íntegra no portal de livros eletrônicos da SciELO. Acesse
Livro 'A construção do SUS', de 2006, do Ministério da Saúde, analisa informações sobre a dinâmica do processo da Reforma Sanitária