O Sistema Único de Saúde (SUS) completou 25 anos em 2013 e a ocasião impulsionou uma série de debates em instituições do setor de saúde no Brasil sobre seus principais desafios e conquistas. Na Fiocruz, a agenda de atividades inspirou o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) a criar o site PenseSUS, como uma plataforma para reunir diferentes conteúdos sobre a política nacional de saúde.
A organização da 15ª Conferência Nacional de Saúde segue com os preparativos iniciais. A edição será realizada em 2015 no Distrito Federal e, de acordo com a assessoria de imprensa do Conselho Nacional de Saúde (CNS), as datas e locais das etapas municipais, estaduais e federal, assim como a definição dos principais temas a serem debatidos, serão divulgadas após reuniões entre o órgão e o Ministério da Saúde, prevista para acontecer em fevereiro de 2014.
Aos 25 anos de idade, o Sistema Único de Saúde (SUS) representa uma das maiores conquistas brasileiras nos últimos tempos. Concebido no seio da Reforma Sanitária, parte essencial da abertura democrática pela qual passou o país, sua existência representa um avanço muito mais importante do que costuma ser levado ao conhecimento da população brasileira. Ao mesmo tempo, o sistema acumula alguns grandes desafios e problemas - um deles a própria dificuldade em consolidar a participação social, elemento-chave para que se efetive a ideia de saúde integral, universal e equânime.
A organização da 15ª Conferência Nacional de Saúde já vem sendo pensada. A edição será realizada em 2015 no Distrito Federal e reunirá milhares de delegados vindos de todos os estados do País. Os objetivos são avaliar a situação da saúde, propor condições de acesso, acolhimento, definir diretrizes e prioridades para as políticas de saúde e fortalecer o controle social no SUS. A conferência foi criada em 1941 durante o governo Getúlio Vargas.
"O Estado subfinancia o SUS quando subvenciona, com dinheiro público, os planos privados e, assim, impede que haja uma reforma democrática e administrativa para gerenciar com eficácia os recursos para a saúde". A fala é de Nelson Rodrigues dos Santos, presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado da Unicamp. "Ainda somos um país muito desigual. E o SUS, pela sua própria natureza, é inclusivo. As pessoas podem acessar os serviços públicos de saúde independentemente dos seus níveis de renda.
Foi lançada, durante o 6º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, em novembro de 2013, a Comissão da Verdade da Reforma Sanitária. Seu objetivo é registrar a repressão política aos trabalhadores da saúde, durante a última ditadura militar no país, de 1964 a 1985.
Ao ano, quase um milhão de pessoas morrem em decorrência de suicídio. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ato está entre as dez causas de morte mais frequentes em muitos países do mundo. No Brasil, são registradas 10 mil mortes por ano, com uma taxa de 4,8 a cada 100 mil habitantes, em 2008. Depois destes dados, podemos pensar o suicídio como uma questão de saúde pública? Especialistas na área de saúde mental defendem que sim. E acreditam que estes números podem diminuir se aumentarem os debates sobre o assunto.
O curso de mestrado profissional em saúde pública e meio ambiente tem como objetivo a capacitação de docentes, profissionais da iniciativa privada e pública, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, voltada para a análise e a proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana.